Por Cristina Almeida
Especial para o UOL Ciência e Saúde
Quando alguém se lamenta do aumento excessivo da circunferência de sua cintura, a culpa é sempre da famosa cervejinha. Mas alguns especialistas entendem que a cerveja não é tão vilã como se pensa, e entre as bebidas alcoólicas é a que menos contém calorias (cerca de 140 kcal/lata).
Especialista diz que a cerveja pode reduzir a vontade de comer doce, mas, quando consumida em excesso, pode levar à obesidade e à tão temida barriguinha.
Um dos médicos que defendem a tese é o francês Gérard Mégret, autor do livro "Fausses idees et vraies questions sur votre santé" (Falsas idéias e questões verdadeiras sobre a sua saúde", Solar Éditeur, sem tradução para o português). Ele diz que a cerveja não engorda e quem a consome com moderação (duas doses ao dia), tende a beliscar menos entre as refeições, e sente menos necessidade de ingerir doces. Segundo o especialista, os japoneses consomem mais cerveja que os alemães e são prevalentemente mais magros.
Apesar dessas afirmações, o médico adverte que se a bebida for consumida em excesso pode causar obesidade. E esta é também a opinião da nutróloga Jane Corona: "a cerveja, assim como toda bebida alcoólica, eleva os níveis de triglicerídeos no sangue, e isso favorece o aparecimento da gordura visceral, isto é, aumenta a barriga".
Além disso, completa Silvia Cozzolino, professora de Nutrição Humana Aplicada da Univerdidade de São Paulo e presidente da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN), "os grandes bebedores de cerveja não dispensam salgadinhos e outros tira-gostos, normalmente muito calóricos". A conclusão é que o consumo excessivo de calorias, somado à falta de atividade física, é o que gera sobrepeso e obesidade, e não a cerveja em si.
Muito boa essa pauta Denise, principalmente em época de férias em que as pessoas abusam. A dica é: não abusar. Buscar sempre o equilíbrio.
ResponderExcluirBethania