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sábado, 5 de março de 2011

Se beber não dirija! Aliás, nem precisa beber!

Se beber não dirija!
Quer dizer, você pode tomar todas, “encher o rabo”, só não dirija!
Será que é assim mesmo?
Quem disse que você precisa beber?
Quem disse que você precisa tomar todas, se embriagar até perder o controle e cair pra brincar o carnaval, pra ter coragem na balada, pra ser “o cara”!
Por que? De cara limpa você não é nada?
Essa campanha deve estar errada.
Você nem precisa beber...
Eu acho que deveria ser assim: “Não beba. Bebida faz à saúde. Aliás, faz muito mal e mata!” Você não precisa beber pra ser “o cara”.
Eu sou pela campanha “cara limpa”.
Não sou hipócrita, eu também gosto de alguns drinks, mas nunca passo da conta!
Podemos repensar essa idéia.
Seja você mesmo, homem e mulher de cara limpa!


Bandeira Branca - Eu quero um Carnaval em Paz!

Bandeira Branca

Bandeira branca amor
Não posso mais
Pela saudade que me invade
Eu peço paz (BIS)

Saudade mau de amor, de amor
Saudade dor que dói demais
Vem meu amor
Bandeira branca, eu peço paz


Bandeira Branca - Eu quero um Carnaval em Paz!
Chega de violência, de bebedeiras e acidentes, de sexo sem amor, de hipocresia sob a fantasia!
Saudade só de amor.
Eu vou aproveitar o mau tempo (aqui chove pra cacete), vou cair na folia...
Vou curtir meu Carnaval com a minha mulherzinha, já providenciei fantasia.
Sabe onde?
Na Casa do Dedé!
Vem comigo!

Tudo é carnaval!


Não se sabe, exatamente, quando surgiu o carnaval. É possível que suas raízes remontem a cultos primitivos dos gregos para agradecer aos deuses pelas boas colheitas. Ou que tenha começado no antigo Egito; ou, na Europa medieval. O mais provável é que o carnaval tenha suas origens na antiga Roma, antes de Cristo, quando nobres e escravos misturavam-se nas ruas, comemorando com muita comida, bebida, música, dança e sexo as Saturnálias, festas em homenagem ao deus Saturno.

Na Idade Média, com o fim do império romano e a ascensão do cristianismo, a Igreja Católica, preocupada com os “atos pecaminosos” inerentes à festa, tentou acabar com as Saturnálias. Mas, devido a forte resistência de seus fiéis, usando o ardil “se não posso com o inimigo junto-me a ele”, a Igreja reconheceu o carnaval, oficialmente, no ano 590, passando a programá-lo em seu calendário – sempre no 7° domingo que antecede ao domingo de Páscoa.

Em Portugal, o carnaval já era comemorado nos séculos 15 e 16, com o nome de “entrudo”. Era uma festa grosseira, violenta, imunda e, ao tempo, popular. Consistia em jogar sobre os outros água, ovos, farinha, pó de cal (que podia cegar), vinagre, groselha, vinho e outros líquidos que estragavam roupas, sujavam e tornavam malcheirosas as pessoas envolvidas. Essa forma de festejar o carnaval foi trazida pelos portugueses ao Brasil.

Ao longo do tempo, o carnaval tem se modificado bastante, afastando-se do apelo original que era provocar a censura moralista. Progressivamente, atualizado para a demanda do mercado turístico, nos últimos 30 anos, o carnaval tornou-se a maior festa do Brasil e os desfiles das escolas de samba, principalmente do Rio de Janeiro e São Paulo, possivelmente o maior espetáculo da Terra. A tendência é evoluir, impulsionada por três fortes argumentos: 1) promove o turismo, interno e externo, e injeta recursos na economia; 2) gera milhares de empregos, permanentes e temporários; 3) leva divertimento e alegria a um povo “sofrido”.

Comparadas a empresas, as escolas de samba – desde uma pequena de interior, limitada por dificuldades de toda a ordem e que, muitas vezes, só se mantém pela paixão, esforço e dedicação de seus dirigentes e integrantes, até uma grande –, precisam: 1) planejar e organizar-se para realizar o desfile: a maior dificuldade, certamente, é a falta de recursos financeiros, obrigando as escolas a usar  soluções criativas para driblar o problema; 2) contar com pessoas de diversos perfis e habilidades; 3) desenvolver ações de responsabilidade social, já que dependem da ajuda das comunidades para sua sobrevivência; 4) trabalhar num ambiente extremamente competitivo; 5) saber usar os resultados negativos para promover mudanças, melhorias; 6) enfrentar situações emergenciais, como o enguiço ou a quebra de algum carro alegórico ou, em situações mais dramáticas, incêndio nas instalações, obrigando a  realizar mutirões para recuperar ou substituir o que foi destruído. Além disso, as escolas de samba exigem duas características, muitas vezes ausentes ou não tão fortes nas empresas: a paixão pelo trabalho, obtido de uma forma muito mais natural, fácil e barata que as empresas; e maior democracia em prol da concentração e do comprometimento com a escola.

A mídia, principalmente a televisão, só fala de aspectos positivos, alertando, apenas, para o uso de preservativos e cuidados ao dirigir. Mas, os dias de folia tem um custo financeiro público, pouco comentado e, raramente, dimensionado. Na definição de Francisco Gomes, o carnaval é “um evento cujo custo é coletivo e o benefício é privado”. O excesso de alguns é pago pela coletividade: 1) a segurança: polícias rodoviárias, civil, militar, corpo de bombeiros e defesa civil são reforçadas e trabalham em jornadas extras para atender acidentes de veículos, ocorrências de roubos, furtos, assaltos, arrombamentos, homicídios e outras desavenças; 2) saúde: atender vítimas de acidentes, atentados, assaltos, roubos, abortos, intoxicação alcoólica e outras drogas; 3) limpeza pública; 4) força de trabalho: perda de tempo e energia; 5) pós-carnaval: muitos desses problemas continuam onerando o erário público.

Mesmo quem não gosta de “cair na folia” aproveita o feriadão para outras atividades, como viajar ou acampar; participar de cursos, romarias e retiros espirituais; cuidar da casa ou do sítio; ficar na praia; não fazer nada de especial. O mais importante é aproveitar o período para fazer o que se gosta, não se excedendo na bebida nem consumindo drogas, que podem acabar com a própria festa e a de outros, o que vale, evidentemente, para todos os dias.