Este foi o caso da Michele de Araújo, manager da área de Gestão Financeira de Interconexão da TIM, que confessa ter feito muitas renúncias para conquistar seu atual cargo. "Principalmente de relacionamentos. Até me firmar profissionalmente foram vários fins de semana trabalhando, sem previsão de horário de saída nos dias de semana. Meus namorados, que não tinham o mesmo ritmo e ambição, não entendiam. Me arrependo de não ter conseguido conciliar a construção de uma família com carreira. Queria muito ter filhos e hoje, aos 34 anos, é o que mais pesa. Não significa que ainda não vai acontecer, mas o relógio biológico grita", lamenta.
São muitos os momentos em que se sente sozinha, admite Michele.:"Hoje os homens se assustam com mulheres bem-sucedidas. Portanto, ter relacionamentos sérios é muito mais difícil. Já as amigas estão todas casadas, com filhos. Assim, os programas atuais são festas de um ano dos filhos das amigas e encontros familiares". Apesar disso, a executiva diz que seu emprego traz algumas compensações. "Quem mais sofre sou eu por conta de alguns sonhos não realizados, porém eu posso ajudar financeiramente meus pais, realizar sonhos que a vida não permitiu que eles por si só realizassem. Por esse lado o sofrimento é substituído por uma alegria sem preço", comemora.
Já a atriz Franciely Freduzeski não acredita que a solidão esteja necessariamente vinculada a uma carreira de sucesso. "Acho que ela pode surgir em qualquer estágio da vida. Todo mundo tem momentos em que se sente sozinho, rejeitado. A gente nunca é feliz o tempo todo. Tem sempre alguma coisa faltando. Quando você tem um trabalho de muito sucesso, por exemplo, às vezes pode surgir algum problema na família ou um problema de saúde que vai te impedir de se sentir completamente realizado. Problemas vêm e vão", reforça.
Apesar de já ter priorizado a carreira em algumas fases da vida, continua Franciely, ela consegue encontrar um equilíbrio saudável. "Eu já deixei várias vezes de dar atenção aos meus amigos ou ao meu filho por causa do meu trabalho. Os horários são sempre muito malucos e você não consegue estar disponível o tempo inteiro, mas é como eu disse: são apenas momentos, depois isso passa. Então acho que eu consigo equilibrar bem a minha vida pessoal com a profissional. Sempre me dediquei ao máximo ao trabalho, mas procuro ter tempo para os filhos, para namorar, para relaxar, viajar, conhecer lugares novos", enumera.
Segundo Rosane Caiado, mulheres que priorizam o trabalho podem apresentar insatisfação, culpa em relação aos filhos e a sensação de que nunca está dando o melhor de si. Ainda assim, uma carreira proporciona o aumento da autoestima, a sensação de maior capacidade e valor. Para isso, equilíbrio é fundamental, reforça a psicanalista, mas é preciso aceitar que a supermulher não existe. "Temos que tentar administrar os dois lados e saber que sempre haverá perdas lá e cá. O importante é saber lidar com essas perdas, entender que não dá para ser tudo ao mesmo tempo. Além disso, a solidão é uma questão muito mais profunda. Pode estar ligada à dificuldade de se relacionar com os outros, de se aceitar, de se conhecer melhor. Você estar sozinho é uma opção e existem muitas pessoas que são felizes dessa forma. Não é isso necessariamente que vai trazer o sentimento de solidão", finaliza.
São muitos os momentos em que se sente sozinha, admite Michele.:"Hoje os homens se assustam com mulheres bem-sucedidas. Portanto, ter relacionamentos sérios é muito mais difícil. Já as amigas estão todas casadas, com filhos. Assim, os programas atuais são festas de um ano dos filhos das amigas e encontros familiares". Apesar disso, a executiva diz que seu emprego traz algumas compensações. "Quem mais sofre sou eu por conta de alguns sonhos não realizados, porém eu posso ajudar financeiramente meus pais, realizar sonhos que a vida não permitiu que eles por si só realizassem. Por esse lado o sofrimento é substituído por uma alegria sem preço", comemora.
Já a atriz Franciely Freduzeski não acredita que a solidão esteja necessariamente vinculada a uma carreira de sucesso. "Acho que ela pode surgir em qualquer estágio da vida. Todo mundo tem momentos em que se sente sozinho, rejeitado. A gente nunca é feliz o tempo todo. Tem sempre alguma coisa faltando. Quando você tem um trabalho de muito sucesso, por exemplo, às vezes pode surgir algum problema na família ou um problema de saúde que vai te impedir de se sentir completamente realizado. Problemas vêm e vão", reforça.
Apesar de já ter priorizado a carreira em algumas fases da vida, continua Franciely, ela consegue encontrar um equilíbrio saudável. "Eu já deixei várias vezes de dar atenção aos meus amigos ou ao meu filho por causa do meu trabalho. Os horários são sempre muito malucos e você não consegue estar disponível o tempo inteiro, mas é como eu disse: são apenas momentos, depois isso passa. Então acho que eu consigo equilibrar bem a minha vida pessoal com a profissional. Sempre me dediquei ao máximo ao trabalho, mas procuro ter tempo para os filhos, para namorar, para relaxar, viajar, conhecer lugares novos", enumera.
Segundo Rosane Caiado, mulheres que priorizam o trabalho podem apresentar insatisfação, culpa em relação aos filhos e a sensação de que nunca está dando o melhor de si. Ainda assim, uma carreira proporciona o aumento da autoestima, a sensação de maior capacidade e valor. Para isso, equilíbrio é fundamental, reforça a psicanalista, mas é preciso aceitar que a supermulher não existe. "Temos que tentar administrar os dois lados e saber que sempre haverá perdas lá e cá. O importante é saber lidar com essas perdas, entender que não dá para ser tudo ao mesmo tempo. Além disso, a solidão é uma questão muito mais profunda. Pode estar ligada à dificuldade de se relacionar com os outros, de se aceitar, de se conhecer melhor. Você estar sozinho é uma opção e existem muitas pessoas que são felizes dessa forma. Não é isso necessariamente que vai trazer o sentimento de solidão", finaliza.
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